terça-feira, 2 de setembro de 2008

COMO UM PARTO



Empresto-me de uma máxima de Jorge Luís Borges para explicar porque publicamos um livro: "Publicamos para não passar a vida a corrigir rascunhos. Quer dizer, a gente publica um livro para livrar-se dele." E é verdade! Estive a corrigir GEMINIANOS - POEMAS DE DESCOBERTA até o prazo final dado pela gráfica, ou seja, antes que as placas off-set fossem confeccionadas.
É uma emoção ímpar a publicação de um livro; para mim, algo inédito. Meu primeiro livro data de 1997, quando minha poesia se ensaiava pelo mundo. Publicar, neste país, não é uma tarefa fácil, porque o brasileiro lê muito pouco e está bem interessado em outras atividades não tão intelectualizadas. Por isso o desafio de uma publicação se torna maior. No meu caso, venho oferecendo uma publicação particular desse meu livro. Não tive tempo nem paciência de buscar outros métodos editoriais enquanto a gestação do livro se operava em mim. No caso de GEMINIANOS, a necessidade de sua publicação veio como um parto, exigindo-me uma vontade visceral e incontrolável.
O livro aborda uma fase muito introspectiva, existencialista; coisas que vou buscar no mais profundo do meu íntimo e que batizo e reconheço como sentimentos comuns do ser humano. Entendo que precisamos nos educar diante das emoções do mundo, dos sentimentos que nos são oferecidos como guias e que, nem sempre, conduzimos bem esses barcos.
Convido toda a comunidade cultural a honrar-me com sua presença na noite de lançamento deste meu livro, no dia 26 de setembro, a partir das 20h, no Flor D'Liz Buffet, na cidade de Brejo Santo.

Hérlon Fernandes Gomes

Um comentário:

  1. Sou seu fã rapaz!
    Separe o meu exemplar.
    Faço questão de ter!
    Parabéns.
    Que sua atitude se multiplique.

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