Vixe que a vida é uma caixinha de surpresas mesmo! Não, eu nunca imaginei que meu amigo mais maluco fosse inventar de querer casar com minha irmã... Olhando um pouco para trás já faz um bom tempo, tem o gosto da lembrança de um cigarro Gudam-Garam, ao som de Legião, num sopro de chuva, de muitas comemorações...
Bruno sempre teve os pés em Saturno, acredita em utopias revolucionárias, é uma das pessoas mais divertidas que conheço.
Heloísa é também essa metamorfose ambulante, do casulo até à forma de borboleta-fada, capaz de produzir a própria luz. Brindar no final teve sempre a cara do seu gesto cotidiano!
Eis que, entre tardes gravando cd’s, vendo filmes entre família, observando Heloísa e todos os seus processos de alquimia capilar, no meio de tantas conversas, piadas... Entre tudo isso ia se formando uma coisa imperceptível, que parecia estar ali sempre, mas precisava de um tempo-ótimo para despertar.
No começo eu achei que ela tinha bebido demais, procurei motivos para não acreditar no óbvio, no tão simples, no inusitado início de uma história de amor. Mas agora está aí, diante de todos vocês, entre pedidos formais como o desta noite... Lembrei de um texto de Benjamin Constant: "Todo sentimento precisa de um passado pra existir. O amor, não. Ele cria como por encanto um passado que nos cerca. Ele nos dá a consciência de havermos vivido anos a fio com alguém que há pouco era quase um estranho. Ele supre a falta de lembranças por uma espécie de mágica."
Porque o amor é essa insistente vontade de estar junto sempre, de querer o melhor pro par, de se apaziguar após discussões ridículas; é ser flexível no momento oportuno, é se doar... E é preciso acreditar no amor, em cerimônias que sirvam para celebrá-lo, porque ele é coisa santa, é presente de Deus.
E eu me sinto feliz com esse Noivado, do futuro Sr. Bruno e da futura Sra. Heloísa, almas irmãs da minha!
Estou aí em presença, meu sentimento de felicidade comunga com o de vocês! Felicidades!
Hérlon Fernandes Gomes, Fortaleza - CE, 23 de Maio de 2008.
Bruno sempre teve os pés em Saturno, acredita em utopias revolucionárias, é uma das pessoas mais divertidas que conheço.
Heloísa é também essa metamorfose ambulante, do casulo até à forma de borboleta-fada, capaz de produzir a própria luz. Brindar no final teve sempre a cara do seu gesto cotidiano!
Eis que, entre tardes gravando cd’s, vendo filmes entre família, observando Heloísa e todos os seus processos de alquimia capilar, no meio de tantas conversas, piadas... Entre tudo isso ia se formando uma coisa imperceptível, que parecia estar ali sempre, mas precisava de um tempo-ótimo para despertar.
No começo eu achei que ela tinha bebido demais, procurei motivos para não acreditar no óbvio, no tão simples, no inusitado início de uma história de amor. Mas agora está aí, diante de todos vocês, entre pedidos formais como o desta noite... Lembrei de um texto de Benjamin Constant: "Todo sentimento precisa de um passado pra existir. O amor, não. Ele cria como por encanto um passado que nos cerca. Ele nos dá a consciência de havermos vivido anos a fio com alguém que há pouco era quase um estranho. Ele supre a falta de lembranças por uma espécie de mágica."
Porque o amor é essa insistente vontade de estar junto sempre, de querer o melhor pro par, de se apaziguar após discussões ridículas; é ser flexível no momento oportuno, é se doar... E é preciso acreditar no amor, em cerimônias que sirvam para celebrá-lo, porque ele é coisa santa, é presente de Deus.
E eu me sinto feliz com esse Noivado, do futuro Sr. Bruno e da futura Sra. Heloísa, almas irmãs da minha!
Estou aí em presença, meu sentimento de felicidade comunga com o de vocês! Felicidades!
Hérlon Fernandes Gomes, Fortaleza - CE, 23 de Maio de 2008.
Lindo.
ResponderExcluirAprazível.
Completo.
Gostoa da forma que dissecas o amor.
O inexplicável que todos explicam de uma forma particular.
Sublime.
Falar o quê, diante de mais uma criação brilhante, de mais uma obra...
ResponderExcluirdurante o "processo" do noivado algumas amigas se perguntavam o q me dar de presente ou se havia isso(presentear), eu ria sempre e afirmava; claro q não! o nosso noivado será uma celebração junto aos familiares e amigos;percebí q o bom mesmo são as surpresas... como esta; receber um comentário desse porte não é pra qualquer um!
Você descreve com perfeição o nosso "enredo", haja vista ter participação ativa para esse encontro entre nossas almas...
Obrigada por tão valioso presente!!!nos emocionou muito e é um orgulho imenso tê-lo como irmão, amigo e confidente.
Perfeita descrição!!!! Lindo como sempre.
ResponderExcluirQue beleza de texto! Merecem aplausos você, o escritor, e os noivos por tão linda homenagem.
ResponderExcluirUm abraço carinhoso.