Por que você é assim como uma vaga que me quer tragar? Por que esse desejo inconseqüente, que me faz calcular os gestos para não me denunciar? Se até mesmo eu chego a me achar ridículo, a titubear no meio da multidão pelo poder da sua imagem no meu pensamento? Vou ao banheiro, lavo o rosto. Sensação de alívio, de frieza, de pureza... No espelho procuro encontrar minha melhor face, a que melhor me apresenta... Retorno à mesa, as doses de uísque talvez já me confundam... Gosto de me lembrar que seu desejo é a coisa que mais me inquieta, que pode me livrar de qualquer tédio, que me faz perder horas do meu tempo... Penso que possa estar voltando a ser patético, a me apaixonar de maneira imperceptível, em aventuras perigosas que estão sempre a me desafiar... Concentro-me na música, alguma coisa que me traduz a paz. É Bob Marley nas caixas de som.
Esqueço até de culpas para pensar em você, permaneço feliz na monotonia desse tempo, que me repete você como uma lembrança constante. E eu gosto de alimentá-la, certamente porque me seja a mais proibida, a mais desafiadora, principalmente agora, eu estando tão frágil diante das desesperanças comuns.
Respiro fundo, um princípio de sono me trai; mas voltar para casa e me saber nesse vazio de solidão... Prefiro perambular um pouco pelas ruas. O frio da noite me faz sentir especial, por me poder notar vivo. As coisas burocráticas da vida tendem a tornar tudo comum... De repente, esse vento gelado me desperte de encantos otários... Mãos nos bolsos, chego em casa, acendo o meu cigarro e rezo por um sono tranqüilo.
Respiro fundo, um princípio de sono me trai; mas voltar para casa e me saber nesse vazio de solidão... Prefiro perambular um pouco pelas ruas. O frio da noite me faz sentir especial, por me poder notar vivo. As coisas burocráticas da vida tendem a tornar tudo comum... De repente, esse vento gelado me desperte de encantos otários... Mãos nos bolsos, chego em casa, acendo o meu cigarro e rezo por um sono tranqüilo.
Hérlon Fernandes Gomes, Brejo Santo - CE, 11 de maio de 2008 - Madrugada.
P.S.: Este é dedicado a esta noite, cheia de companhias agradáveis: Yacub, minha irmã Helaine, Danielle, Gal, Jailson, Admária, Wilame Jr., Danton, meu primo Wilker, ao som da Dona Chicá. Teve também Wadson de supresa no final. Noite cheia de esperanças...
P.S.: Este é dedicado a esta noite, cheia de companhias agradáveis: Yacub, minha irmã Helaine, Danielle, Gal, Jailson, Admária, Wilame Jr., Danton, meu primo Wilker, ao som da Dona Chicá. Teve também Wadson de supresa no final. Noite cheia de esperanças...
Fico muito contente com os elogios, é sempre bom recebê-los de pessoas que apreciam a Arte, Letras e Litaratura...
ResponderExcluirFique a vontade para olhar!
A propósito, muito bom teu blog também. Fico contente por encontrar pessas que gozam de habilidades artísticas e qua as consegue expressar de uma forma tão boa quanto a tua!
Suponho que ele goste desses encontros "casuais".
ResponderExcluirPor achar que as surpresas desses momentos "temperam" a noite.
A bebida não é causadora de males neste caso.
Apenas o coloca diante de uma embriaguez reflexiva.
A reflexão é um importante mecanismo de auto-conhecimento.
Aprazibilíssimo!
Hérlin... Sei fica até meio clichê pessoas íntimas comentarem, mas também não deixa de ser uma necessidade. Lembro de tudo que a gente conversou naquela noite... Rs! Aliás, uma bela noite. Está acompanhado de amigos é sempre bom. Antes de nos conhecermos...
ResponderExcluir...já era seu fã através das coisas mirabolantes q Van me dizia a aí vem toda a história... Meu irmão querido sempre te desejo o melhor! Um forte abraço.
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