Em noites que me querem confundir,
Em personalidades malucas que eu assassino todos os dias,
Em medos que me buscam estrangular.
Tenho respirado mais fundo nestes dias...
A dor do homem parece ser uma só,
Mas ele talvez precise se esquecer de sua existência.
O mundo me oferece desejos que o dinheiro não comprará,
Desperta-me desafios que sei do fracasso iminente...
São versos que me perdoam,
Mentiras que talvez me absolvam ou me condenem
De males que não quis causar,
De sabores proibidos que me ousei permitir.
***
São fragrâncias da alma,
Coisas que talvez não se escrevam,
Coisas que talvez só se sintam.
Hérlon Fernandes Gomes
Brejo Santo - CE
21 de abril de 2008 - Tiradentes.
23h12min
perfeito, kara as vezes me sinto exatamente assim...
ResponderExcluirmuito bom mesmo parabens...
Owww grande amigo.
ResponderExcluirEssa libertação da escrita nos absolve de nossos erros.
Essa absolvição também se mostra alentadora.
Adoro tua clareza.
Saudades.