Aqui o espaço é aberto à instrospecção, aos valores da alma, aos sentimentos humanos. Aqui é campo livre ao devaneio que amadurece ideias, que constrói sonhos, que concretiza a reflexão. Aqui é um convite livre ao deleite!
sexta-feira, 7 de maio de 2010
POEMA A MANUEL BANDEIRA
POEMA A MANUEL BANDEIRA
Queria ser o doce
No fim do fel que se dissolve
Na ponta da minha língua,
No fim do nosso beijo.
A música aos poucos me devolve a calma
E eu passo a sonhar...
Como antigamente.
A saudade sempre me consola
E dela eu extraio lembranças boas
— O combustível necessário para seguir em frente.
Procuro a felicidade pelos cantos:
Às vezes, uma pálida luz que se esconde;
Noutras, um perfume adocicado a fugir
Entre becos, nos cajueiros virgens da praia.
Espero o sono.
Ele me traz sonhos encomendados
Em que sou amigo do rei
E amante de qualquer mulher,
Na cama que escolherei.
Hérlon Fernandes Gomes
(Do inédito LÚMEN, ou DE CORPO E ALMA, Poemas Profundos)
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Neste teu poema, dá pra escutar até as cordas de um violão saudoso.
ResponderExcluirLindo, Hérlon! Você é mesmo amigo do Rei.
Abraço, amigo.
Magna