Eu me deito, sem sono
E espero que me visites,
Espero que me preenchas
E me pintes com ideias claras.
Eu me levanto e rodeio os cômodos
Enquanto aguardo tua iluminação perene,
Teu lampejo de conforto
Que me ponha útil nesse ofício sem capital
- a poesia.
Eu te procuro entre cafés amargos,
Sob estrelas distantes, entre esferas vagas.
Eu te entrego tudo o que sou:
Inspiração, desassossego da carne, jardim bem cuidado...
E espero que me retribuas em mais mistério.
***
Há angústia e medo se acumulando pelos cantos;
Há promessa de amor me atravessando o continente
Regando de desejos essas esperanças sedentas e sertanejas.
Hérlon Fernandes Gomes
11/04/13 - Madrugada
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