Há essa corrida cega e incansável do meu coração,
Essa promessa pelo porto tranquilo onde atraque o suspiro
contido de descanso.
Há esse desejo pelo encontro do precipício sem fundo
Onde eu derrame os mares de solidão insossa que me adulteram
a saliva
E borram de
esquecimento lembranças de beijos que
deveriam ser eternas...
Essas vontades todas se enchem de esperanças no sono,
Oram, antes de adormecer, por um amanhã de plenitude
Onde o presente da sede seja um banho de chuva,
A saudade da paixão empoeirada se coroe no matrimônio de
almas
E a felicidade nasça, enfim, com a espontaneidade das flores
sem nome,
Que se multiplicam sem porquê e vestem a nudez dos meus
caminhos.
Hérlon Fernandes Gomes, 13 de Maio de 2013.
que máximo, achei muito linda essas palavras!
ResponderExcluirRetornei, Hérlon,para saborear ternura e "avisar" que me "apossei" de Brejo Santo cantando e mostrando junto a sua poesia, da maneira como sei...
ResponderExcluirUm abraço,
da Lúcia...