Eu te pedi em orações solitárias e urgentes,
Desejei ser teu em um amor para sempre.
Joguei minhas promessas no encontro dos rios,
Encomendei ao uirapuru teus olhos por fortuna.
Transmudei-me no teu corpo,
Ganhei o ritmo dos teus gestos,
Dividi-me para sentir-me completo.
***
Não há mais solidão.
No silêncio e na escuridão,
Contemplo a lembrança de nós dois.
Hérlon Fernandes Gomes
22 de Outubro de 2015.
Para meu céu azul-piscina, meu doce de Cora Coralina.
P.S.: Encontro das águas do Rio Pacaás-Novos, de tons escuros, com o Rio Mamoré. Guajará-Mirim, Rondônia.
E cá estou também no silêncio a revirar este blog. Não posso ir adiante. Por ora, está bom por aqui. Vamos ficar no silêncio e na escuridão, por favor. Por um poema vale.
ResponderExcluirTeu comentário no Sementeiras, acabou me rendendo outro poema publicado e outro que aguarda publicação.
Preciso dormir, antes que a poesia me deixe insone.
Abraço.
Magna
A gente também precisa de silêncio e de solidão para se recompor. Outro abraço, querida!
ExcluirCurti a foto! Guajará, certo?
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